COVID-19 Impact on Pharmaceutical Packaging in Chemicals and Materials Industry

Células gliais, uma parede de defesa:

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  • 31 de maio de 2021

Sempre que há uma lesão ou infecção causada no cérebro, uma célula cerebral desempenha um papel crucial que circunda a área afetada e atua como uma parede defensiva. Estas células são conhecidas como células gliais e a sua única função é preservar as células nervosas sensíveis ao cérebro, responsáveis ​​por prevenir danos excessivos. Quando há danos excessivos, há chances de as pessoas sofrerem da doença a longo prazo. Uma equipe de pesquisadores fez um estudo muito aprofundado e demonstrou o papel mais importante desempenhado pela reorganização dos elementos estruturais e de membrana presentes nas células gliais. As células gliais têm muitas funções e processos diferentes. Os astrócitos, o tipo mais comum de célula glial encontrada no sistema nervoso central, desempenham um papel fundamental na proteção dos tecidos circundantes. Fazem parte de um mecanismo de defesa conhecido como “astrogliose reativa”, que facilita a formação de cicatrizes, ajudando assim a conter a inflamação e a controlar os danos nos tecidos. Os astrócitos também podem garantir a sobrevivência das células nervosas localizadas imediatamente adjacentes a um local de lesão tecidual, preservando assim a função das redes neuronais. Os pesquisadores conseguiram elucidar um novo mecanismo que explica quais processos acontecem dentro dos astrócitos e como eles são coordenados.

A descoberta foi publicada online e na revista Nature Communications e lançou luz sobre um novo mecanismo neuroprotetor que é usado pelo cérebro para controlar ativamente danos após lesões ou doenças neurológicas. A lesão neurológica é dolorosa e se não for bem tratada pode resultar em enormes perdas e doenças para o resto da vida.

O sistema nervoso não consegue realizar um processo de regeneração e degeneração das células nervosas e, portanto, é particularmente vulnerável a lesões. A lesão pode ser de várias formas, podendo ser acidente vascular cerebral, convulsão, coma ou outra lesão duradoura. Para curar tais lesões, várias células têm de trabalhar juntas de forma coordenada. Essas células seguem o procedimento sob um determinado ciclo para limitar e interromper os danos e, assim, permitir a recuperação.