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Um gene para pular em coelhos, encontrado:

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  • 31 de maio de 2021

De acordo com um novo estudo, descobriu-se que alguns animais necessitam de um tipo especial de genes para desempenhar uma função específica em seu corpo. Experimentos foram realizados para descobrir essas coisas e foram realizados com um tipo raro de coelho que não consegue pular quando falta um gene específico. Muitos animais possuem esse gene e isso os ajuda a dar saltos potenciais, como coelhos e outros animais saltitantes. Eles precisam de um gene RORB funcionando adequadamente para se moverem saltando, pois sem ele não serão capazes de saltar multidirecionalmente ou simplesmente pular em uma direção específica. O estudo de Miguel Carneiro, da Universidade do Porto, e de Leif Anderson, da Universidade de Uppsala, conseguiu publicar o estudo em genética PLOS. Existem muitas espécies presentes neste planeta que têm a capacidade de saltar como coelhos, lebres, cangurus e algumas espécies de roedores, e o seu salto é considerado um movimento. Este tipo de movimento e atividade não foi devidamente compreendido a nível molecular e genético. No novo artigo, os pesquisadores analisam genes relacionados ao salto usando uma raça incomum de coelho domesticado chamada Sauteur d'Alfort.

Nestas espécies existe uma técnica diferente para alterar e responder a um movimento, tem um andar estranho onde levanta as patas traseiras e anda sobre as patas dianteiras. Ao cruzar coelhos Sauteur d'Alfort com outros tipos de raças e comparar os genomas dos descendentes e a capacidade de saltar, os pesquisadores conseguiram encontrar a causa desses defeitos de desenvolvimento. Eles identificaram uma mutação muito específica no gene do receptor órfão B relacionado ao RAR (RORB). Este gene foi encontrado na maioria das regiões.

Normalmente, as proteínas RORB são encontradas no sistema nervoso de coelhos. Observa-se também que a mutação leva a uma diminuição acentuada no número de neurônios na medula espinhal que podem produzir RORB. Esta mudança é altamente responsável pela estranha caminhada de Sauter d'Alfort.

Este estudo pode fornecer um raro exemplo de comportamento anormal da marcha que é mapeado para uma única mudança de base e a primeira descrição de um gene necessário para a locomoção saltatória concluída pelos autores. Demonstrou ainda a importância da proteína RORB para a fiação normal da medula espinhal.